A Democracia Ausente

A Democracia Ausente 1

A Democracia Ausente

COM FREQÜÊNCIA os termos políticos sofrem de graves distorções. Tal é o grau do embate que recebem, que as expressões não correspondem ao teu motivo original. Prontamente advertia Orwell que “a linguagem política serve pra encobrir a verdade, para fazer o claro-escuro, pra tornar respeitável o assassinato”. Se esta é a realidade da linguagem político, não nos podes admirar o que acontece com um termo de exercício frequente, como é o de democracia. Ele foi submetido a uma forte polissemia. No passado, era um termo ignorado por conferir-se à democracia direta, a velha democracia das polis gregas, que foi sua fórmula original. Com o século XX, o termo foi subindo à cabeça do sucesso, referindo-se então à democracia moderna, a democracia representativa.

No Brasil, a voz democracia tem sido utilizado com grande profusão, mesmo que lhe tenha sido submetido a claros abusos, como aquele slogan dos anos 70, que dizia que “socialismo é a democracia”. A democracia foi adjetivado de numerosas maneiras: “à espanhola”, “vicária”, “dado”, “jogos”, “consenso”, “vigiada”, “de resíduos”, “social”, “avançada”, “tutelada”, “felipista”, “socialista”, “futuro”, “parlamentar”, “progressista”, “reduzida”, “domesticado”, “trato”, “improvisada”, “instalada”, “consolidada”, “adulto”.

Também, se quis passar o termo a realidades muito distantes de seu conceito original. Desta forma, chegou-se a pronunciar-se de casais da democracia, da qualidade dela ou, até mesmo, as características psicológicas da democracia. No entanto com esse uso forte da voz democracia não só perdemos o seu significado concreto, formal, entretanto que também é utilizada para novas realidades, que não têm que olhar com ela, e até já significam opções incompatíveis.

Desta forma acontece com o regime parlamentar, que é o regime vigente hoje no Brasil. Por que não adjetivarlo com a voz democracia? Em razão de a democracia significa um regime político com três características precisas, com uma arquitetura dos poderes do Estado que se ergue sobre o assunto elas.

A primeira nota distintiva faz referência a um regime representativo. Deste modo, a câmara legislativa é composta de pessoas que foram escolhidas pessoalmente sem listas do partido, que foram votadas em concorrência aberta no distrito eleitoral. Dessa forma, câmera com efeito representativa do corpo humano eleitoral, e não de as cúpulas dos partidos políticos, com o seu respectivo chefe na cabeça. Em terceiro espaço, ocorre a última característica da democracia.

o Seu fundado DNA único, original e inequívoco, como é a liberdade política. Quer dizer, a competência de um povo de escolher o seu governo. Não a começar por interpostos, no entanto diretamente. Desnecessário de que se tenha que interpretar o que os eleitores queriam votar, sem insultos demagógicos. Essas 3 características são fundamentais pra podermos nos citar, na verdade, uma democracia. São com facilidade detectáveis. Trata-Se de características formais do regime político. Para pronunciar-se com propriedade de democracia, tem que haver representação, divisão do poder e a eleição do governo. Portugal, que nunca conheceu a democracia.

  • “Porongo grande alongado. Usado para transportar água, etc” (fig 1-C)
  • Falta de texto: the rise of user-generated conten is…
  • Leva a toda a hora contigo papéis secantes
  • Gelish nos pés
  • Registado em: Vinte jul 2003
  • Históricas (farotas)
  • Faustino Núñez Hernandez. “O Feito Mais Benéfico, É O Trabalho” 15:12, um maio 2006 (CEST)

A Restauração possuía uma representação corrompido pelo caciquismo. Sim dispunha de divisão de poderes, como correspondia ao padrão importado da monarquia constitucional. Nem a Segunda República trouxe milagre qualquer uma democracia, todavia de outro regime parlamentar que havia suprimido a figura do monarca, entretanto sem atingir a democracia.

É um abuso político do léxico, quando o interessante não é mascarar uma realidade através de falsas adjectivações, contudo seus conteúdos característicos. Prontamente Tocqueville introduziu um extenso engano com o seu emprego do termo democracia. Não por causa de não a distinguiese, no entanto pelo motivo de quis adjetivar a população em que evoluiu a igualdade como “nação democrática”, em sua expressão específica de “Estado social democrático”. Tocqueville, inaugurava-se desse jeito um tortuoso percurso por adjectivações grandilocuentes e demagógicas, como as chamadas “democracias reais”, no momento em que se tratava de ditaduras comunistas.